“A educação não consiste em encher um cântaro,
mas em acender um fogo”
(William Butler Yeats)
Duas
coisas devem andar juntas
em
nossa maneira de entender a educação:
a
melhoria pedagógica e o compromisso social.
Há algo de errado na velha idéia
de que aulas mais ou menos bem dadas (um bom ensino) geram necessariamente boas aprendizagens.Os próprios conceitos de ensino e aprendizagem estão submetidos a uma profunda revisão.
A educação
só consegue bons resultados quando se preocupa em gerar experiências de
aprendizagem,
criatividade para construir conhecimentos
e habilidade
para saber acessar fontes
de informação sobre os mais variados assuntos.
São dois os
analfabetismos por derrotar hoje:
o da
lecto-escritura (saber ler e escrever),
o
sócio-cultural (saber em que tipo de sociedade se vive, por exemplo, saber o
que são mecanismos de mercado)
Toda escola
incompetente em algum desses aspectos
é
socialmente retrógrada.
A
escola não deve ser concebida
como
simples agência repassadora
de
conhecimentos prontos,
mas
como contexto e clima organizacional
propício
à iniciação em vivências
personalizadas
do aprender a aprender.
A
flexibilidade é um aspecto
cada
vez mais imprescindível de
um
conhecimento personalizado e de
uma
ética social democrática.
(pensamentos de Hugo Assmann)
Belo, criativo e fecundo espaço de discussões, Fernando. Parabenizo pela boa iniciativa!
ResponderExcluirDe fato, necessitamos rever as nossas representações em torno da escola e da escolarização, especialmente se se firmam a partir de paradigmas produtivistas muitas vezes estranhos ao ato dialógico que é educar; que implica em participação ativa de seres autônomos, capazes de (re)criarem estratégias próprias de pensamento e de comunica(r)(a)ção.
Lerei com muito gosto as postagens e, sempre que possível, terei imenso prazer em colaborar com este lugar cuja existência não reivindica apresentações: a causa é revolucionária, e fala por si.
Grata pelo convite, muito gostei.
Sigamos!
H.F.